Do incêndio de Roma ao crescimento da igreja na China
Ano | Acontecimento | |
64 | O incêndio de Roma | |
70 | Tito destrói Jerusalém | |
c. 150 | Justino Mártir escreve sua Apologia | |
c. 156 | O martírio de Policarpo | |
177 | Ireneu se torna bispo de Lião | |
c. 196 | Tertuliano começa a escrever livros cristãos | |
c. 205 | Orígenes começa a escrever | |
251 | Cipriano escreve Unidade da igreja | |
270 | Antão começa sua vida de eremita | |
312 | A conversão de Constantino | |
325 | O Concilio de Nicéia | |
367 | A carta de Atanásio reconhece o cânon do Novo Testamento | |
385 | O bispo Ambrosio desafia a imperatriz | |
387 | Conversão de Agostinho | |
398 | João Crisóstomo se torna bispo de Constantinopla | |
405 | Jerónimo completa a Vulgata | |
432 | Patrício é enviado como missionário à Irlanda | |
451 | O Concilio de Calcedonia | |
529 | Bento de Núrsia estabelece sua ordem monástica | |
563 | Columba vai à Escócia como missionário | |
590 | Gregorio I se torna papa | |
664 | O Sínodo de Whitby | |
716 | Bonifácio parte para ser missionário | |
731 | Beda, o Venerável, conclui sua Historia eclesiástica da Inglaterra | |
732 | A Batalha de Tours | |
800 | Carlos Magno é coroado imperador | |
863 | Cirilo e Metódio evangelizam os eslavos | |
909 | Um mosteiro é estabelecido em Cluny | |
988 | Conversão de Vladimir, príncipe da Rússia | |
1054 | O cisma entre Oriente e Ocidente | |
1093 | Anselmo é escolhido arcebispo de Cantuária | |
1095 | O papa Urbano II lança a primeira Cruzada | |
1115 | Bernardo funda o mosteiro de Claraval | |
c. 1150 | Fundação das universidades de Paris e de Oxford | |
1173 | Pedro Valdo funda o movimento valdense | |
1206 | Francisco de Assis renuncia à riqueza | |
1215 | O IV Concilio de Latrão | |
1273 | Tomás de Aquino completa sua Suma teológica | |
1321 | Dante conclui A divina comédia | |
1378 | Catarina de Sena vai a Roma para solucionar o Grande Cisma | |
c. 1380 | Wycliffe supervisiona a tradução da Biblia para o inglés | |
1415 | João Hus condenado à fogueira | |
1456 | João Gutenberg produz a primeira Bíblia impressa | |
1478 | O estabelecimento da Inquisição espanhola | |
1498 | Savonarola é executado | |
1512 | Michelangelo completa a cúpula da Capela Sistina | |
1517 | Martinho Lutero afixa As noventa e cinco teses | |
1523 | Zuínglio lidera a Reforma na Suíça | |
1525 | Início do movimento anabatista | |
1534 | O Ato de Supremacia de Henrique VII | |
1536 | João Calvino publica As instituías da religião cristã | |
1540 | O papa aprova os jesuítas | |
1545 | Abertura do Concilio de Trento | |
1549 | Cranmer produz o Livro de oração comum | |
1559 | John Knox volta à Escócia para liderar a Reforma | |
1572 | O massacre do Dia de São Bartolomeu | |
1608-1609 | John Smyth batiza os primeiros batistas | |
1611 | Publicação da Versão do Rei Tiago da Bíblia | |
1620 | Os peregrinos assinam o Pacto de Mayflower | |
1628 | Comênio é expulso de sua terra natal | |
1646 | A Confissão de fé de Westminster | |
1648 | George Fox funda a Sociedade dos Amigos | |
1662 | Rembrandt pinta O retorno do filho pródigo | |
1675 | Philip Jacob Spener publica Pia desideria | |
1678 | Publicação da obra O peregrino, de John Bunyan | |
1685 | Nascimento de Johann Sebastian Bach e de George Frederic Handel 707 | |
1707 | Publicação da obra Hinos e cânticos espirituais, de Isaac Watts | |
1727 | Despertamento em Herrnhut dá início ao movimento dos Irmãos Morávios | |
1735 | Grande despertamento sob a liderança de Jonathan Edwards | |
1738 | Conversão de John Wesley | |
1780 | Robert Raikes dá início à escola dominical | |
1793 | William Carey viaja para a Índia | |
1807 | O Parlamento britânico vota a abolição do comércio de escravos | |
1811 | Os Campbells dão início aos Discípulos de Cristo | |
1812 | Adoniram e Ann Judson viajam para a Índia | |
1816 | Richard Allen funda a Igreja Episcopal Metodista Africana | |
1817 | Elizabeth Fry dá início ao ministério às mulheres encarceradas | |
1830 | Começo dos avivamentos urbanos com Charles G. Finney | |
c. 1830 | John Nelson Darby ajuda a dar início à comunidade dos irmãos de Plymouth | |
1833 | O sermão Apostasia nacional, de John Keble, dá início ao Movimento de Oxford | |
1854 | Hudson Taylor chega à China | |
1854 | Soren Kierkegaard publica ataques à cristandade | |
1854 | Charles Haddon Spurgeon torna-se pastor em Londres | |
1855 | Conversão de Dwieht L. Moodv | |
1857 | David Livingstone publica Viagens missionárias | |
1865 | William Booth funda o Exército de Salvação | |
1870 | O papa Pio IX proclama a doutrina da infalibilidade papal | |
1886 | Início do Movimento Estudantil Voluntário | |
1906 | O avivamento da rua Azusa dá início ao pentecostalismo | |
1910-1915 | Publicação da obra Os fundamentos lança o movimento fundamentalista | |
1919 | Publicação do Comentário da carta aos romanos, de Karl Barth | |
1921 | Transmissão do primeiro programa cristão de rádio | |
1934 | Cameron Townsend dá início ao Instituto de Verão de Lingüística | |
1945 | Dietrich Bonhoeffer é executado pelos nazistas | |
1948 | O Conselho Mundial de Igrejas é formado | |
1949 | Cruzada Billy Graham em Los Angeles | |
1960 | Início da renovação carismática moderna | |
1962 | Início do Concilio Vaticano II | |
1963 | Martin Luther King Jr. lidera a Marcha até Washington | |
1966-1976 | A igreja chinesa cresce apesar da Revolução Cultural |
(extraído do livro " Os 100 Acontecimentos mais importantes da história do Cristianismo" - A. Kenneth Curtis, J. Stephen Lang, Randy Petersen)
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Alguns dias atrás, estava numa igreja e ouvi um cântico que em chamou a atenção. Foi a primeira vez que o ouvi, mas pelo entusiasmo com que foi cantado, notei que já era bem conhecido, principalmente pelos jovens. O que me chamou a atenção foi a linguagem, ou melhor, a letra. A rigor, não havia nada de mais - era uma letra bem simples, sem muita preocupação teológica ou métrica, mas trazia uma nova linguagem que vem crescendo muito no cenário evangélico. O cântico falava que Jesus veio para curar nossas feridas. Como disse, não havia nada de mais na letra, a não ser pelo fato de que ela simboliza uma mudança na linguagem evangélica que pode, sutilmente, representar perigo.
A linguagem bíblica e teológica vem cedendo cada vez mais lugar para uma abordagem terapêutica e psicológica. Fala-se cada vez menos no pecado e cada vez mais em feridas; fala-se cada vez menos em redenção, ou justificação, e cada vez mais em cura; busca-se cada vez menos salvação e reconciliação e cada vez mais auto-realização, saúde e prosperidade.
A mudança é mesmo sutil. Não há nada de errado em falar de cura, feridas, saúde ou auto-realização; nas Escrituras Sagradas, encontramos tudo isso nas promessas e afirmações evangélicas. No entanto, ao substituir o pecado e a redenção pelas feridas e curas, corremos o risco de comprometer um marco bíblico e teológico básico e fundamental para a espiritualidade cristã - a natureza humana do pecado e a natureza divina da graça. O conceito bíblico do pecado não é o mesmo que o conceito popular, ou mesmo o terapêutico, da ferida. Da mesma forma, o conceito bíblico da justificação e da redenção não é o mesmo que o conceito de cura, pelo menos na forma como o temos afirmado. Um pode envolver o outro, mas não são a mesma coisa.
Quando falamos de pecado, essencialmente estamos falando de tudo o que compromete ou impede nossa relação e comunhão com Deus. Não se trata apenas de uma ferida em nós que precisa ser tratada, mas de um obstáculo que tem de ser removido. Isso tem a ver com Deus, e não apenas com nosso bem-estar. Normalmente, quando falamos de ferida, falamos daquilo que nos causa algum desconforto, mas que não implica necessariamente num pecado. Uma ferida pode representar uma dor, um sofrimento, uma privação ou mesmo uma desilusão. Nem sempre estas sensações têm alguma relação com o pecado. Muitas vezes são até mesmo necessárias para o crescimento e fortalecimento da fé.
Quando falamos de justificação ou de redenção, estamos falando essencialmente da ação de Deus em Cristo na cruz do Calvário. Ali, o Filho de Deus recebeu sobre si o fardo das nossas culpas e pecados, oferecendo-se como vítima em nosso lugar, pagando assim a impagável dívida do pecado de todos nós. Não se trata de uma cura, de uma intervenção divina em algum aspecto particular da existência humana, como a solução de um grave problema físico ou emocional. A redenção envolve muito mais do que o conforto proporcionado pela solução de um mal-estar. A redenção tem a ver com reconciliação, perdão e comunhão. Ela envolve, basicamente, nossa relação com Deus.
A cura das feridas emocionais e espirituais, bem como a das dores físicas e relacionais, fazem parte do trabalho dos pastores e terapeutas. Sei também que não podemos minimizar nem simplificar os dramas causados pelo sofrimento e pela desilusão. Minha preocupação está mais voltada para esta linguagem nova que vem crescendo entre os cristãos e o risco de limitar e reduzir nossa compreensão da obra da salvação.
Tal linguagem reflete o espírito moderno. O ser humano hoje não busca mais salvação, mas auto-realização; não se preocupa mais com o pecado, mas com saúde mental; não se interessa pela reconciliação, mas pela sua própria independência e autonomia; não deseja mais submeter-se a Deus e renunciar tudo para segui-lo, mas em ter um Deus que lhe dê tudo e não lhe exija nada. A preocupação moderna é romper com os sentimentos de culpa, sejam eles fruto do pecado ou da imaginação, para poder viver todas as vantagens conquistadas pela cultura do individualismo.
A espiritualidade cristã não consiste num ajuste psicológico ou social que nos proporcione uma acomodação confortável no mundo que vivemos, mas em sermos transformados em Cristo. O apóstolo Paulo afirma que, tanto no seu trabalho pastoral como em sua própria jornada de fé, o grande objetivo era o de viver a vida da ressurreição - "Não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim" -, e conduzir seus filhos e filhas na fé a alcançarem a plenitude da vida em Cristo. Este caminho espiritual só é possível quando o pecado é tratado e redimido pelo poder da cruz do Calvário e nossa comunhão com Deus é restaurada pelo milagre da reconciliação e pelo poder da ressurreição.
Certamente não precisamos abrir mão de expressões como "cura" e "feridas"; afinal, são termos que descrevem nossa debilidade e necessidade da graça de Deus. Contudo, não podemos nos esquecer de que ferida e pecado não são a mesma coisa, e que cura e redenção também não são sinônimos. Precisamos preservar a lembrança de que é Deus, e somente ele, que pode atender as necessidades mais íntimas e profundas de nossa alma. O sofrimento e as dores farão parte da vida; algumas feridas serão necessárias para nos preservar em Cristo e para que não esqueçamos de que é sua graça que nos sustenta e nos basta.
Que o amor de Deus em Cristo continue realizando em nós sua obra de salvação e redenção, libertando-nos do pecado, curando as feridas e nos levando a provar seu poder transformador que fará de nós homens e mulheres livres em Cristo.
(Fonte: Revista Eclésia, Pr. Ricardo Barbosa de Souza)
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Olá queridos,
quero dividir com quem queira, palavras que foram especialmente escritas para confortar e dar esperança áqueles que estão cansados de ver tanta coisa sendo feita por ai em nome do evangelho. Elas foram ditas pelo único homem que nunca quis te deixar confuso, e sim te mostrar o caminho,
ele mesmo ...
" Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim.
Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar.
E, quando eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que, onde eu estou, estejais vós também.
E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, a fim de que esteja para sempre convosco, o Espírito da verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê, nem o conhece; vós o conheceis, porque ele habita convosco e estará em vós.
Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado por meu Pai, e eu também o amarei e me manifestarei a ele" .
(trecho retirado do livro de João cap. 14)
Graça e paz
Aline
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GÊNESIS – Criação
Queda do homem
Dilúvio
Histórias dos patriarcas Abraão, Isaque e Jacó
História de José no Egito
ÊXODO – A escravidão dos hebreus no Egito
História de Moisés
As pragas do Egito
Êxodo e abertura do mar vermelho
O maná do deserto
Os dez mandamentos
Instruções sobre o tabernáculo
LEVÍTICO – Instruções sobre os sacrifícios e a santificação
Uniões ilícitas (Lev 18 )
Mandamentos e leis
NÚMEROS – Numeração das tribos
Instruções sobre os levitas
Murmuração do povo
Rebeldia (Núm 12 e 16)
História de Balaque e Balaão
Josué é designado como sucessor de Moisés
DEUTERONÔMIO – Preparação do povo para a entrada na Terra Prometida. O povo se encontrava na Planície do rio Jordão.
Repetição das leis e das instruções de Deus.
Repetição das leis e das instruções de Deus.
A morte de Moisés
JOSUÉ – Josué se torna o líder do povo
A passagem do Jordão
A conquista de Jericó
Vitórias dos israelitas na conquista da terra
Repartição da terra
JUÍZES – Servidões repetidas na Terra Prometida, devido à infidelidade à Deus. Quando se convertiam, Deus trazia o livramento.
Juízes : Otniel, Eúde, Débora e Baraque, Gideão, Tola e Jair, Jefté, Sansão.
Histórias de Gideão e de Sansão.
RUTE – Noemi (israelita) perde o marido e os 2 filhos. Uma das noras, Rute, fica com ela e deseja servir o Deus de Noemi. As duas se encontravam em grande pobreza na terra de Moabe.
Mas Deus envia um remidor, Boaz, parente de Noemi, que se casa com rute e traz uma nova vida às duas.
Esse remidor Boaz prefigura Cristo, que foi o nosso remidor. Boaz, assim como Jesus, preenchem o pré-requisito de remidor (ou salvador) : - tem que ser parente ( Jesus veio em forma humana)
- não pode ter dívida ( Jesus viveu sem pecar)
- tem o desejo de remir ou salvar
Rute dá à luz a Obede, avô do rei Davi.
I SAMUEL – A esterilidade de Ana e o milagre do nascimento de Samuel, futuro sacerdote de Deus.
A opressão sob os filisteus
Os israelitas pedem um rei. Deus concede Saul.
Saul desagrada a Deus com suas atitudes ( não confiou em Deus e agiu com as próprias mãos )
Samuel unge Davi como rei, sem ainda Ter a posse do cargo.
Davi vence Golias, o gigante filisteu
Ciúme de Saul contra Davi
Davi foge para o deserto e poupa 2 vezes a vida de Saul
A morte de Saul
II SAMUEL – Davi é aclamado Rei de Judá e depois de todo o Israel
Grandes vitórias do Rei Davi
Davi peca, e após isso ocorrem turbulências em sua família.
I REIS – Salomão é constituído rei
A morte de Davi
A grandeza do reino de Salomão
Salomão edifica o Templo
Idolatria de Salomão
A divisão das tribos
Elias e os profetas de Baal
II REIS – O arrebatamento de Elias
A história de Eliseu, sucessor de Elias
Resumo dos reis de Judá e Israel :
Saul ( no começo bom, depois mau )
Davi ( bom )
Salomão ( bom )
Reoboão ( mau ) – separação das tribos
Abias ( bom ) – Judá
Jeroboão ( mau ) – Israel
Asa ( bom ) – Judá
Baasa – Israel
Jeosafá ( bom ) – Judá
Acabe ( mau ) – Israel
Jeorão ( mau ) – Judá
Acazias ( mau ) – Israel
Joás ( no começo bom, depois mau ) – Judá
Amazias ( no começo bom, depois mau ) – Judá
Uzias ( no começo bom, depois mau ) – Judá
Jotão ( bom ) – Judá
Acaz ( mau ) – Judá
Ezequias ( bom ) – Judá
Manassés ( no começo mau, depois bom ) - Judá
Amom ( mau ) – Judá
Josias ( bom ) – Judá
Jeoiaquim ( mau ) – Judá – cativeiro para a Babilônia
Zedequias ( mau ) – Judá
I e II CRÔNICAS – Genealogias e histórias dos tempos dos reis.
ESDRAS – O rei Ciro do Império medo-persa convida os judeus a voltarem do cativeiro e a reedificarem o Templo.
Os profetas Ageu e Zacarias influenciam na reconstrução do templo, que é terminado e consagrado.
NEEMIAS – Reconstrução dos muros da cidade de Jerusalém e a oposição dos inimigos.
ESTER – O rei Assuero, do Império medo-persa busca uma moça para se casar. Muitas virgens foram colocadas em sua presença, para que ele escolhesse. Ele escolhe Ester, que era judia, porém ele não sabia.
Mardoqueu, judeu, tio de Ester, descobre uma conspiração contra o rei e o livra. O rei se torna grato.
Depois disso, Hamã, um dos príncipes do rei Assuero se indispõe com Mardoqueu e pretende matar todos os judeus.
Ester declara sua origem e denuncia Hamã. Este foi enforcado, sendo o povo Judeu livre da morte.
Assim, Deus mostra mais uma vez o seu livramento para com o seu povo, colocando Ester numa posição estratégica para influenciar o futuro do povo.
JÓ – Jó era um homem muito justo e sincero, temente a Deus, que começa a sofrer uma série de dificuldades sérias e perde tudo quanto tinha. Porém, apesar de sua desgraça nunca blasfemou de Deus. O diabo achou que Jó não iria suportar, porém ele continuou confiando em Deus, mesmo com sua extrema tristeza.
Passado algum tempo, Deus deu em dobro a Jó tudo quanto ele tinha antes e o abençoou muito.
Tudo isso fez com que Jó aprofundasse o seu relacionamento com Deus.
SALMOS – Livro que contém poemas e cânticos que refletem as diversas fases que a alma passa. Há salmos que expressam profunda tristeza, angústia, medo, fraqueza, alegria, louvor a Deus, agradecimento, adoração, confiança em Deus, necessidade de perdão, pedidos de livramento, expressões de fé. Contém também algumas profecias sobre o Messias.
PROVÉRBIOS – Vários conselhos práticos , na maioria escritos pelo Rei Salomão sobre assuntos diversos : sabedoria, prudência, maneira de falar, vida familiar, vida financeira, sentimentos, confiança no Senhor, fé, diligência, vida profissional, maneiras de agir nas diversas situações, prosperidade, educação das crianças,...
ECLESIASTES – Livro que leva a refletir sobre o verdadeiro sentido das coisas, mostrando que tudo é vaidade. Tudo tem um tempo determinado por Deus. Nesta vida nos cabe comer, beber e alegrar-se, gozar a vida com a mulher que Deus deu e temer a Deus e guardar os seus mandamentos.
CANTARES – Poema que mostra a história de uma esposa e de um esposo, refletindo a união entre Cristo (noivo) e a Igreja (noiva).
ISAÍAS – livro que se passa na época dos reis Uzias, Jotão, Acaz e Ezequias. Este livro contém várias profecias sobre o Messias que viria. Fala também sobre o livramento futuro de Israel, a queda da babilônia e de outras nações ímpias, fala do chamado do rei Ciro por Deus para ajudar o povo de Israel, fala até de situações relacionadas ao final dos tempos.
JEREMIAS – Este livro se passa na época dos reis Josias, Jeoiaquim e Zedequias. O profeta Jeremias faz uma constante exortação ao povo de Israel para que se converta dos seus maus caminhos e se volte novamente a Deus, pois se continuassem nos caminhos do pecado iriam ser levados cativos para a Babilônia.
Jeremias é chamado de “o Profeta Chorão” porque ele sente profunda tristeza ao ver que Deus clama ao povo e eles não querem ouvir. Chega a ser jogado na prisão pelas suas profecias inconvenientes.
Jeremias faz várias profecias a respeito do cativeiro na Babilônia , que depois vem a se cumprir.
LAMENTAÇÕES – Escrito por Jeremias, este livro demonstra a intensa tristeza de Jeremias e do povo pela sua situação. Eles haviam perdido tudo o que tinham ,as suas casas e agora eram escravos da Babilônia, tudo isso decorrente da desobediência do povo a Deus.
EZEQUIEL – Este livro se passa já no cativeiro. Faz profecias contra Israel infiel, com seus castigos. No começo eles estavam em cativeiro dentro da própria terra e Ezequiel profetiza a saída de sua própria terra para serem escravos em outro país. Há várias exortações para Israel. A partir do capítulo 36, Ezequiel começa a profetizar a restauração de Israel (incluindo a visão do vale de ossos secos), a restauração do templo e retorno à honra.
DANIEL – Daniel é um dos hebreus cativos que vai trabalhar na corte de Nabucodonossor, rei da Babilônia. Ele se mostra muito sábio e competente e é convidado para interpretar sonhos do rei. O primeiro sonho foi da estátua com cabeça de ouro, peito e braços de prata, ventre e coxas de cobre, pernas de ferro com pés em parte de barro e em parte de ferro. Essa estátua simbolizava os quatro grandes impérios mundiais : babilônico, medo-persa, grego e romano. Nos dias desses impérios se levantaria um reino que jamais seria destruído ( que foi o reino de Jesus Cristo, que se iniciou na época do Império Romano ). Essa profecia teria uma continuidade no final dos tempos ( época do anti-Cristo ).
Nesse livro também é contada a história de Mesaque, Sadraque e Abdenego, que se livraram da fornalha ardente pelo poder de Deus.
Conta a história de Daniel na cova dos leões e o seu sobrenatural livramento.
A visão das setenta semanas e dos acontecimentos dos últimos dias.
OSÉIAS – O tema é a infidelidade de Israel para com Deus. Época do rei Uzias, um pouco antes do cativeiro de Israel, de 790 a 722 a C.
Observação : Israel (as tribos do norte) foram em cativeiro primeiro. Só depois de um tempo, é que Judá (as tribos do sul ) foram em cativeiro.
Este livro se passa um pouco antes do cativeiro das tribos do norte.
Oséias profetiza para Israel e Jeremias profetiza para Judá, um pouco depois.
Simbologia do casamento tratado nesse livro com o relacionamento de Deus com o seu povo.
Oséias casado com Gomer.
Deus casado com Israel.
Oséias e Deus são maridos fiéis.
Gomer e Israel são esposas infiéis (prostitutas)
Amor incondicional dos maridos. Ambos “compram” de volta suas esposas.
JOEL – O tema é a profecia sobre o Dia do Senhor. Época do rei Amazias (798 a C ).
Comparação entre a terrível praga dos gafanhotos e do exército do norte contra o seu povo. A única esperança era o arrependimento. Promessa de restauração.
Profecias da vinda do Espírito Santo, que se cumpre em Pentecostes, narrada no livro de Atos, no Novo Testamento.
Profecia do ajuntamento das nações no Vale de Josafá ( final dos tempos, na grande tribulação ).
AMÓS – Amós foi contemporâneo de Jonas e Oséias.
O tema deste livro é o Juízo de Deus. Época dos reis Jeroboão, de Israel e Uzias, de Judá, entre 760 a 753 a C.
Havia um aparente período de prosperidade. Religião hipócrita. Falsa sensação de segurança. Corrupção.
Ele adverte do julgamento se não houvesse arrependimento.
Cesto de frutos maduros – já chegou o tempo da condenação.
OBADIAS – O tema é a condenação de Edom, por volta de 585 a C.
Edom- povo descendente de Esaú
Esaú – edomitas - ajudaram Babilônia contra Israel.
Jacó – israelitas
“Por causa da violência feita a teu irmão Jacó, cobrir-te-á a confusão, e serás exterminado para sempre.
No dia em que estiveste em frente dele, no dia em que os forasteiros levavam cativo o seu exército, e os estranhos entravam pelas suas portas, e lançavam sortes sobre Jerusalém, tu mesmo eras um deles”.
Obadias 10 – 11
Edom nunca mais se levantou.
JONAS – Contemporâneo de Joel. O tema é a misericórdia de Deus. Época dos reis Jeoás, de Israel e Amazias, de Judá, por volta de 790 a C.
Deus chama Jonas para pregar o arrependimento ao povo ímpio de Nínive. Mas ao invés de ir para Nínive, Jonas foge para Tarsis.
É o único profeta da Bíblia que tenta reter sua mensagem.
Mensagem de interesse e misericórdia pela raça humana inteira, não só pelos judeus.
É jogado do navio ao mar durante uma tempestade e um grande peixe o abocanha. Fica 3 dias e 3 noites no peixe, assim como Cristo fica 3 dias morto, depois ressuscita.
MIQUÉIAS – O tema é o juízo e a salvação do Messias. Época dos reis Jotão, Acaz e Ezequias, de 735 a 710 a C.
Período de injustiça social em Judá. Miquéias enumera os pecados que levariam ao cativeiro.
O capítulo 5 prediz o nascimento do Messias, o local e a instituição do seu reino.
NAUM – O tema é a condenação de Nínive. Época de 660 a C.
Decreta a destruição de Nínive 100 anos depois que Jonas foi pregar. Na época, os ninivitas se arrependeram, mas depois eles voltaram aos caminhos imorais.
HABACUQUE – O tema é o “viver pela fé”. Época dos reis Josias e Joaquim, cerca de 607 a C.
O profeta pergunta a Deus por que o mal prospera contra o povo de Deus, por que há injustiça, por que parece que Deus não responde. Questionamentos entre o bem e o mal.
Deus responde que o povo inimigo vem contra Judá porque Deus permitiu pelo seu juízo, mas é apenas por um tempo determinado, até que Judá aprenda. Depois disso, esses inimigos serão castigados.
A oração de Habacuque, no capítulo 3 mostra a fé incondicional, em momentos bons ou ruins.
SOFONIAS – O tema é o Dia do Juízo do Senhor. Época do rei Josias, cerca de 630 a C.
Deus usou os julgamentos das nações vizinhas, mas Judá não aprendeu a lição. Fala do juízo sobre Judá.
Restauração futura prometida.
AGEU – O tema é a reconstrução do Templo. Época de Esdras, cerca de 520 a C.
Oposição dos povos da terra na reconstrução do Templo. Porém a profecia que Ageu traz é uma mensagem de repreensão e encorajamanto ao povo de Deus.
“É para vós tempo de habitardes nas vossas casas estucadas, e esta casa (a de Deus) há de ficar deserta?”
Ageu 1 : 4
“A glória desta última casa será maior do que a da primeira, diz o Senhor dos Exércitos, e neste lugar darei a paz, diz o Senhor dos Exércitos”.
Ageu 2 : 9
ZACARIAS – Os temas são encorajamento quanto à construção do Templo e profecias sobre o Messias.
Época de Esdras, cerca de 520 a C.
MALAQUIAS – O tema é a repreensão do formalismo, tendo como objetivo profético desmascarar a falsa religiosidade do povo, dos sacerdotes, o pecado contra a família e a mesquinhez para com Deus.
Época de 432 a 425 a C. Precede o período de 400 anos de silêncio profético.
Malaquias 3 : 7-12 mostra a necessidade dos dízimos e das ofertas.
MATEUS – Evangelho ou história de Jesus voltada para o povo Judeu, que esperava o seu Messias. Mostra a face de Rei dos Judeus.
MARCOS – Evangelho voltado para os romanos, mostrando a face de servo que assumiu o Senhor Jesus Cristo.
LUCAS – Evangelho voltado para os gregos, mostrando a face humana de Jesus Cristo.
JOÃO – Evangelho voltado para todos os gentios, mostrando a face divina de Jesus Cristo.
ATOS – O autor é Lucas, 63 d C. O tema é o surgimento e expansão da Igreja.
Progresso do Evangelho, primeiras experiências dos discípulos. Avanços da Igreja de Jerusalém até Roma.
Valorização da terceira pessoa da Trindade, o Espírito Santo.
Livro das transições ( do Evangelho para as Epístolas, do Judaísmo para o Cristianismo, dos judeus para os gentios, da lei para a graça, de Cristo para o Espírito Santo).
O amor de Deus não se restringe a uma raça.
Versículo chave : Atos 1 :8
O Espírito Santo deu continuidade ao ministério de Jesus.
O dia do nascimento da Igreja foi o Pentecostes (Atos 2).
O Espírito Santo, através da Igreja, mexe com as estruturas da sociedade. A ação da Igreja, cheia do Espírito Santo, é transformar o mundo todo com o Evangelho de Jesus Cristo.
O testemunho dos Apóstolos e a evidência do poder atuante do Espírito Santo são provas suficientes de Jesus como Senhor e Cristo.
ROMANOS : O tema é a justificação pela fé e salvação gratuita. O escritor é Paulo, 54 – 57 dC.
Foi a Epístola que mais influenciou a história da Igreja Cristã. Mostra nossa posição em Cristo, o comportamento adequado.
Salvação efetuada em 3 tempos :
- passado – justificação
- presente – santificação
- futuro – glorificação
Jesus é mostrado como o seundo Adão.
Rom 5 : 18
7 : 15
8 : 01
10 : 9
I CORÍNTIOS – O tema é a purificação da Igreja sobre falsos conceitos. Corinto era uma cidade grande e sua Igreja tinha vários problemas. Mostra condutas éticas.
O escritor é Paulo, 56 dC.
É um manual de conceitos práticos da Igreja dos nossos dias.
I Cor 3 : 16
11 : 1
13
II CORÍNTIOS – O tema é uma autobiografia de Paulo. Ele escreve em 56 dC. Os oponentes de Paulo levantaram inúmeras acusações. Há reconciliação com aquela igreja e valorização de sua autoridade apostólica.
II Cor 3 : 18 II Cor 4 : 16 II Cor 10 : 4
4 : 8-9 5 : 17
GÁLATAS – O tema é liberdade, lei e graça. O escritor é Paulo, entre 49 e 57 dC.
Fala contra a religiosidade e o legalismo. Compara a lei dos judeus com a graça de Cristo.
Frutos do Espírito (Gál 5 : 22) – diferença entre religiosidade e espiritualidade.
Esta carta defende o verdadeiro Evangelho e a salvação pela graça.
Gál 3 : 11-14
EFÉSIOS – O tema é a unidade da Igreja. O autor é provavelmente Paulo, entre 60 a 61 dC. Foi escrita na prisão.
Corpo de Cristo, mundo espiritual
Efésios 1 : 17-18
Santidade : Cap 4
Armadura de Deus : Cap 6
FILIPENSES – O tema é a alegria no serviço cristão. O autor é Paulo, entre 60 a 61 dC, na prisão.
Mostra a alegria como grande força em momentos difíceis.
Fil 3 : 13-14
4 : 6-8
4 : 19
4 : 12-13
COLOSSENSES – O tema é Jesus apresentado como cabeça. O autor é Paulo, entre 60-61 d C, na prisão.
Alerta contra aqueles que tentam introduzir conceitos errados dentro da Igreja.
Paulo deixa bem claro que somente em Cristo experimentamos verdadeiras mudanças naquilo que somos.
Combate às heresias.
Col 1 : 12-18
2 : 8
I TESSALONICENSES – A principal mensagem é a volta do Senhor Jesus. O autor é Paulo, por volta de 51 d C.
Arrebatamento : I Tess 4 : 13-17
Santificação : I Tess 4 : 3
5 : 21 a 23
II TESSALONICENSES – O tema é a volta de Cristo e a oponência do anti-Cristo. O autor é Paulo, por volta de 52 dC.
O povo tinha idéias erradas sobre a volta de Jesus.
II Tess 2 : 2-4, 6
I TIMÓTEO – É uma epístola pastoral. São conselhos doutrinários a Timóteo. O autor é Paulo, entre 62 e 65 dC.
Timóteo fica em Éfeso com uma incumbência bastante pesada. Paulo escreve para encorajá-lo.
É um manual de cuidados pastorais.
I Tim 2 : 1 e 5
4 : 1-3
4 : 16
6 : 7-10, 17
II TIMÓTEO – Última carta de Paulo. O tema é o combate de um bom ministro de Cristo. Escrita em 67 dC. É uma epístola pastoral.
1o exortação – guarda o Evangelho (1 : 14)
2o exortação – sofre pelo Evangelho (2 : 3)
3o exortação – permanece no Evangelho (3 : 14)
4o exortação – prega o Evangelho (4 : 2)
Coragem e ousadia para continuar a proclamar a Palavra.
TITO – O tema é a ênfase nas boas obras. Escrita por Paulo, em 65 dC. Também é uma epístola pastoral.
Tito foi comissionado por Paulo para um trabalho de supervisão em Creta.
Qualificação dos presbíteros Tito 1 : 5-9
Boas obras Tito 2 : 7, 14
FILEMON – É a “Epístola da Cortesia”, uma correspondência particular de Paulo. Ele pede a Filemon que perdoe Onésimo, ex- escravo fugido de Filemon. Escrita em 60-61 dC.
Lição humanitária (escravatura, irmãos menos privilegiados). Destrói barreiras de raça, cor, classe social,...
O Evangelho de Cristo nivela todos os homens.
A escravidão resistiu ao Evangelho por 18 séculos.
HEBREUS – O tema é a glória da Era Cristã em comparação com a do Antigo Testamento. A autoria é incerta, talvez Paulo, por volta de 68 a 70 dC.
Jesus Cristo é apresentado como o Sumo Sacerdote, que se ofereceu a si mesmo. Novo pacto.
TIAGO – Atribuída a Tiago, irmão do Senhor, por volta de 45 a 48 dC.
Padrão ético elevado. Demonstrações práticas. Mostra a diferença entre a religião verdadeira, prática da religião falsa, teórica.
I PEDRO – O tema é o sofrimento por amor a Cristo. Escrito por Pedro, cerca de 60-63 dC.
Faz uma exortação à santidade, orienta submissão às autoridades e os deveres das pessoas como servos de Deus e membros da família. Paciência e humildade.
II PEDRO – O tema é a verdade de Deus e o falso ensino dos homens. Escrito por Pedro, cerca de 66-68 dC. Desmascara os falsos profetas e orienta as verdades bíblicas.
I JOÃO – Fala da realidade do pecado e o perdão somente através de Jesus Cristo (Cap. 1, vers 8,9,10 ). Fala sobre o Anti-Cristo e todas as seitas e falsas religiões se encaixam em suas descrições.
Escrito por João,de 85 a 95 dC.
II JOÃO – Previne a Igreja quanto aos falsos ensinos do evangelho. Exorta-os a permanacarem na Verdade, no Evangelho original. Várias seitas surgiram das distorções do Evangelho.
Escrito por João, de 85 a 95 dC.
III JOÃO – Elogia a fiel hospitalidade de Gaio e adverte quanto ao petulante Diótrefes, mostrando a importância de se manter fiel aos ensinamentos, para que haja bom testemunho.
Escrito por João , de85 a 95 dC.
JUDAS – O tema é a batalha pela fé, adverti-los quanto às falsas doutrinas. Livro vigoroso e direto quanto aos falsos mestres.
O autor é Judas, irmão de Tiago e meio-irmão de Jesus, cerca de 70-80 dC.
APOCALIPSE – O tema é o fim de todas as coisas. O autor é João, em 95 dC, na Ilha de Patmos.
Neste livro é onde se tem o maior número de informações em relação ao futuro. Época em que foi escrito : Império Romano.
As Sete Igrejas da Ásia podem ser consideradas sete períodos da Igreja, do início até os nosssos dias e também podem ser consideradas sete tipos de personalidade.
A palavra Apocalipse é formada por 2 palavras gregas. Apo = de e calypsys = revelação.
Remover o véu ou revelar.
Alguns comentaristas dividem o livro em 4 visões :
1o visão – Cap 1 a 3
Aparece o Senhor Jesus ressurreto, na sua Glória.
Sete cartas às Sete Igrejas.
2o visão – Cap 4 a 16
Descrição da “última semana”de Daniel (Dn 9)
Os selos, as trombetas e as taças.
3o visão – Cap 17 a 21
Cristianismo falsificado sob a forma da Grande Meretriz (Falsa religião).
4o visão – Por fim, céus e terra não serão mais entidades distintas. A influência e a obra satânica foram totalmente apagadas da existência.
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